quarta-feira, 20 de julho de 2011

Morrendo de Amor...Se é que se morre dele!!!




Enquanto tem gente que se apaixona a cada semana, outras encontram a maior dificuldade para se entregar ao amor. Por medo, por descrença, por falta de oportunidade... De fato, em termos de relacionamentos, por mais experiente que alguém seja, chega um momento em que se descobre que não se passa de um amador. Quando pensamos ter tudo sobre controle, ele apenas FOGE, tão facilmente... Ás vezes para nunca mais voltar.


É nessas horas que coisas inimagináveis passam pela nossa mente... É como se estivéssemos caindo, o chão está cada vez mais longe e a queda será tão forte que nosso corpo não vai aguentar. E tudo fica cinza... tudo fica amargo... tudo não tem o porquê de existir... (inclusive você).


E aqueles que realmente se importam, tentam resgatar o que sobrou, da pessoa que costumava ser. E cabe a nós permitir...


Aos poucos e com muito esforço as coisas vão voltando ao seu lugar de origem. Aos poucos vai ficando mais nítido o ponto em que tudo mudou e mais a frente podemos pensar que a culpa não foi só nossa... Haviam duas pessoas naquela relação... E culpar o outro torna tudo mais fácil!!!


Mas temos que admitir no final que algo não era mais certo, não era mais da mesma forma de antes, quando tudo era colorido e doce, era tudo só não era AMOR. Temos que admitir que nunca se perde o que nunca nos pertenceu... E a cada dia que passa a realidade nos traz de volta, nos prepara para não sofrer ao reencontrar... Nos prepara para parar de se lamentar e deixar tudo seguir seu rumo mesmo restando cicatrizes pois,até elas nos fazem perceber que se estão cicatrizando é porque estão se curando.


Daí em diante chegamos enfim a conclusão de que não adianta procurar culpados para o MAL DE AMOR...O  amor não é um mal, ele não foi feito nesse sentido, não foi criador para doer nem na intenção de fazer sofrer. Acontece que deixamos ele se desgastar, paramos de prestar atenção nos detalhes e vivemos ele de forma indiferente, confiando que sempre estará alí, intacto. Paramos de apressiar, de elogiar, de deixar mostrar tudo o que tem. Apenas queremos que seja do nosso jeito. E aí sim damos a sua sentença de morte...



O amor não é algo a ser moldado...mas sim LAPIDADO...